E agora?
É um vendavel só às vezes ventoso. Outras, agitado em planos, vontades, expressões, sonhos, motores... Como quase sempre é mesmo assim.
No fundo, muito pouco dotado de imaginação. Reconheça-se, endinheirado e já não se abatendo, total e implacavelmente, sobre o Litoral. A meteorologia dos costumes trá-lo agora também para o Interior, onde o ruído e o eco desse trovão são mais suportáveis. Mas sempre com pouca capacidade prospectiva, recorrendo amiúde a lugares-comuns. Tão depressa rindo exuberante, como já chorando saudades antecipadas. Bipolar.
Célere, veloz, fugaz essa tempestade que - ela sim! - assiná-la o fim do ano. A maioria das pessoas nem dá conta disso. É então, porém, a enganosa sensação de liberdade que (de passagem) as possuiu e descamba no rotineiro quotidiano outra vez. O último dia de Agosto - o fim dessa tempestade - será o mais triste das suas tristes vidas. E o seguinte - hoje - a submissa reentrada ao serviço.
Há quem finte esta realidade. Em nome da sua sacrossanta individualidade ou definida a liberdade como o mais precioso bem.
Setembro é a bonança. Uma divagação a este estado de espírito, para a qual desde já se alerta: as Feiras Novas de Ponte de Lima, onde parece se junta um milhão de minhotos e galegos e masoquistas vindos de mais longe ainda.
Um milhão!!!
E nesse turbilhão os senhores do Minho até esquecem Ponte. E percorrem caminhos diversos, perfeitamente desimpedidos, quando não voados por uma codorniz ou outra, a pedirem o tiro. Está na altura de fazer a trouxa e partir, depois se verá para onde.
Então, como soe exclamar-se, - que maravilha!!!