Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Jam Sem Terra

(MAS COM AS RAÍZES DE SEMPRE)

Jam Sem Terra

(MAS COM AS RAÍZES DE SEMPRE)

José da Xã "Des(a)fiando Contos"

João-Afonso Machado, 25.05.24

XÃ.jpg

Afinal não chegou a completar-se um ano sobre o pactuado almoço na Amadora. Por uma mão cheia de razões, talvez, mais decerto porque o Amigo José da Xã (blogue LadosAB -https://ladosab.blogs.sapo.pt/) partiu mundo fora a apanhar contos vivos. E, acabado de regressar, deu-os à estampa, proeza que não poderá passar despercebida.

O périplo terá corrido o espaço mas insistiu sobretudo no tempo. Alumiam-se, os contos, em candeeiros de azeite, aquecem-se no brasume da lareira do lavrador quando a chuva e o frio atacam a noite. E por essa ruralidade foram ficando, ora colhendo azeitona, ora negociando terras. Depois os contos abalam e alcançam cenários mais actuais: os hospitais, as escolas, quem os frequenta; os bairros citadinos periféricos, o seu característico falar, as tatuagens e outros adornos de agora; vivenciam a doença, a tristeza, a ilusão, a dura realidade dos finais nem sempre felizes, não raro com uma pontinha de fatalismo até; entram nas igrejas e são colhidos de surpresa pelas dúvidas da Fé, essa duríssima prova; e souberam lidar com gente boa e gente má, sobretudo com um enorme manancial de imprevisibilidade que os contos - às vezes mais uns postais - imparavelmente expressam.

Escrevendo o que escreveu, o José da Xã terá, por fim, desabafado - É a vida!

E veio então a Olga Cardoso Pinto (blogue A Cor da Escrita -  https://acordaescrita.blogs.sapo.pt/), com as suas ilustrações, reforçar a crença, a noção de que os dias da vida... são mais os bons do que os maus...

 

9 comentários

Comentar post